Beethoven e sua imortal 9 sinfonia

Ludwig van Beethoven

Nasceu em 17/12/1770 morreu 26/03/1827.
O talento
Beethoven se tornou um compositor imortal , considerado um pilar da musica ocidental e um dos mais respeitaveis e influentes de todos os tempos!
Beethoven estudava piano desde os cinco anos de idade por horas.
 A obra de Beethoven refletiu em um avivamento cultural. Conforme o historiador Paul Johnson, “Existia uma nova fé e Beethoven era o seu profeta. Não foi por acidente que, aproximadamente na mesma época, as novas casas de espetáculo recebiam fachadas parecidas com as dos templos, exaltando assim o status moral e cultural da sinfonia e da música de câmara.”
Beethoven começou a compor música como nunca antes se houvera ouvido. A partir de Beethoven a música nunca mais foi a mesma. As suas composições eram criadas sem a preocupação em respeitar regras que, até então, eram seguidas. Considerado um poeta-músico, foi o primeiro romântico apaixonado pelo lirismo dramático e pela liberdade de expressão. Foi sempre condicionado pelo equilíbrio, pelo amor à natureza e pelos grandes ideais humanitários.
Inaugura, portanto, a tradição de compositor livre, que escreve música para si, sem estar vinculado a um príncipe ou a um nobre. Hoje em dia muitos críticos o consideram como o maior compositor do século XIX, a quem se deve a inauguração do período Romântico, enquanto que outros o distinguem como um dos poucos homens que merecem a adjetivação de “gênio”.
A doença
Foi-lhe diagnosticado, por volta de 1796 os seus 26 anos de idade, a congestão dos centros auditivos internos, o que lhe transtornou bastante o espírito, levando-o a isolar-se e a grandes depressões.
Consultou vários médicos, inclusive o médico da corte de Viena. Fez curativos, realizou balneoterapia, usou cornetas acústicas, mudou de ares; mas os seus ouvidos permaneciam arrolhados. Desesperado, entrou em profunda crise depressiva e pensou em suicidio.
Embora tenha feito muitas tentativas para se tratar, durante os anos seguintes, a doença continuou a progredir e, aos 46 anos de idade 1816, estava praticamente surdo. Porém, ao contrário do que muitos pensam, Ludwig jamais perdeu a audição por completo, muito embora nos seus últimos anos de vida a tivesse perdido, condições que não o impediram de acompanhar uma apresentação musical ou de perceber nuances timbrísticas.
A 9° Sinfonia
A 9° Sinfonia em Ré menor,op.125 (1822-1824), foi para muitos a sua maior obra-prima. Pela primeira vez é inserido um coral num movimento de uma sinfonia. O texto é uma adaptação do poema de Friedrich Schiller, “Ode à Alegria”, feita pelo próprio Ludwig van Beethoven.
Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos deu beijos e vinho e
Um amigo leal até à morte;
Deu força para a vida aos mais humildes
E ao querubim que se ergue diante de Deus!
O Adeus
Há controvérsias sobre a causa da morte de Beethoven, sendo citados cirrose alcoólica, sífilis, hepatite infecciosa, envenenamento, sarcoidose e doença de Whipple.
Amigos e visitantes, antes e após a sua morte haviam cortado cachos de seus cabelos, alguns dos quais foram preservadas e submetidos a análises adicionais, assim como fragmentos do crânio removido durante a exumação em 1862.
Algumas dessas análises têm levado a afirmações controversas de que Beethoven foi acidentalmente levado à morte por envenenamento devido a doses excessivas de chumbo à base de tratamentos administrados sob as instruções do seu médico

Você é surdo???

Hello! Tenho certeza que vocês conhecem ou já ouviram falar de Beethoven.

Ele foi um grande músico e compositor, lembrado até hoje e tão conhecido quanto Shakespeare.

Mas o que muitos desconhecem era a deficiência auditiva que Beethoven possuía, isso além dos problemas familiares.

Quando os primeiros sintomas da surdez apareceram, vejo o que ele escreveu:

Ó homens que me tendes em conta de rancoroso, insociável e misantropo, como vos enganais.
Não conheceis as secretas razões que me forçam a parecer deste modo.
Meu coração e meu ânimo sentiam-se desde a infância inclinados para o terno sentimento de carinho e sempre estive disposto a realizar generosas ações; porém considerai que, de seis anos a esta parte, vivo sujeito a triste enfermidade, agravada pela ignorância dos médicos.

Beethoven ficou desolado! mas não deixou de fazer o que mais lhe dava prazer e alegria! 
*** COMPOR! ***
Beethoven passou a fazer suas composições sentindo a vibração das notas tocadas ao piano.
……………………………………………………….
Aprendemos com Beethoven que existem duas maneiras de encarar os problemas, ou se entrega os pontos e se deixa ser vencido, ou se luta com todas as forças que puder reunir.
Beethoven venceu suas limitações humanas e que sua determinação sirva de exemplo!
Fiquem na paz,
Sara

A Música que cura

Para muitos a música é apenas um meio de distração,mas os efeito causado por ela poder devastador ou restaurador.

A música possui um poder que talvez muitos disconheçam, ela possui o poder de curar, de acalmar, de estimular e também o oposto de tudo isso!

A MUSICOTERAPIA tem crescido muito na atualidade; Existem clkinicas de pediatria utilizam músicas terapêuticas para tratar pacientes em hospitais, hospícios e outras unidades hospitalares.

Geralemente as canções tocadas não necessariamente já são familiarizadas com os enfermos. “A música tem um poder de cicatrização capaz de colocar a pessoa em um estado de tranqüilidade, controlado pelo ritmo e qualidade dos tons que compõem a melodia”.

Estudos realizados no início da década de 1990, no Bryan Memorial Hospital, em Nebraska, e St. Mary’s Hospital, no Wisconsin, concluíram que o hábito reduz significativamente a freqüência cardíaca e controla a pressão arterial e a velocidade respiratória de pacientes submetidos à cirurgias.

Em 2007, uma pesquisa na Alemanha indicou que a musicoterapia ajudou a melhorar as habilidades motoras de pacientes que se recuperavam de acidentes vasculares cerebrais. Entre outros efeitos encontrados, o tratamento também pode impulsionar o sistema imunológico, melhorar o foco mental, ajudar a controlar a dor, criar uma sensação de bem-estar e reduzir a ansiedade de pacientes que aguardavam cirurgia.

Em outro estudo recente da escola de enfermagem da Kaohsiung Medical University, em Taiwan, a musicoterapia reduziu a tensão psicológica de grávidas após uma avaliação com 236 mulheres. A pesquisadora informou que as grávidas apresentaram significativas reduções de estresse, ansiedade e depressão depois de ouviram diariamente durante 30 minutos CDs com músicas infantis, da natureza e de compositores como Beethoven e Debussy.

Vítimas de queimaduras estimuladas a cantar quando lhe trocam as ataduras sentem menos dor. Pacientes de câncer que ouvem música e aprendem a tocar instrumentos, por exemplo, vêem os níveis de hormônios do estresse cair e o sistema imunológico se fortalecer.

Parte do poder da música resulta da capacidade de reduzir a ansiedade – que pode comprometer as defesas imunológicas, bem como intensificar a sensação de dor. A música, em especial o canto, desvia a atenção da pessoa do sofrimento e alivia a tensão.

“há séculos os curandeiros usam músicas e tambores. Estamos apenas redescobrindo o que sempre souberam: a música, por meio de sua profunda repercussão sobre a mente e o corpo, pode ser uma arma poderosa para curar as pessoas”.

Dicas para uma boa voz

Todo indivíduo e principalmente aquele que utiliza a voz como fonte de trabalho, deve ter alguns cuidados de saúde e higiene vocal.

• Manter a postura correta enquanto se trabalha com a voz, alinhando o eixo cabeça-pescoço e costas de forma relaxada.

• Realizar o aquecimento e desaquecimento vocal antes e após os esforços vocais, através dos exercícios aprendidos nas sessões de Técnica Vocal.

• Manter o aparelho fonador hidratado, bebendo uma média de 2 litros de água por dia, em temperatura ambiente.

• Ter uma alimentação saudável, rica em alimentos leves e de fácil digestão (frutas, legumes, vegetais, peixe, frango).

• Ingerir frutas cítricas ou o sumo destas frutas, que auxiliam a absorção do excesso de secreções bem como a maçã que tem propriedades adstringentes.

• Fazer repouso vocal após o uso intensivo da voz.

• Relaxar e trabalhar o controle emocional, através de técnicas específicas etc.

• Praticar exercício físico regularmente, como natação, ciclismo, aeróbica, etc. (respiração e alongamento dos músculos).

• Sempre que possível, respirar pelo nariz.

• Aprender a ouvir a própria qualidade vocal, de forma que reconheça o esforço vocal e as tensões desnecessárias e conseguir assim evitá-las.

• Dormir 8 horas por noite e repousar nos períodos de maior trabalho vocal.

• Em caso de sintomas ou dificuldades a nível vocal, consultar um Otorrinolaringologista ou um orientador de Técnica Vocal.

Além de seguir tais orientações, sugere-se que evite determinadas situações:

• Evitar freqüentar ambientes ruidosos, antes e depois do esforço vocal.

• Evitar a permanência em ambientes refrigerados ou aquecidos por ar condicionado, devido retirar a umidade do ar destes ambientes.

• Evitar ambientes com poeiras, mofo ou cheiros fortes e irritantes.

• Evitar tossir ou pigarrear, já que favorecem o atrito nas cordas vocais; optar por engolir saliva ou beber água.

• Evitar usar a voz em excesso após ingestão de grandes quantidades de aspirina, calmantes ou diuréticos, devido ressecar a mucosa.

• Evitar alimentos pesados, muito condimentados ou gordurosos antes de deitar, evitando o refluxo gastroesofágico.

• Evitar também estes alimentos antes do esforço vocal.

• Evitar esforços vocais durante o período pré-menstrual, já que as alterações hormonais facilitam o desenvolvimento de disfonias.

• Moderar o consumo de café, chá preto e bebidas com gás, entre outras bebidas irritantes.

• Evitar o consumo de leite e derivados antes de intensa atividade vocal, pois aumentam a secreção de muco no trato vocal.

• Evitar as roupas apertadas junto ao pescoço e cintura (golas altas, cintos apertados, calças ou saias muito justas) e sapatos de salto alto.

• Evitar falar enquanto se faz exercício físico.

Certas atitudes são consideradas extremamente proibidas, quando se refere a saúde vocal. Conheça algumas delas:

• Proibido fumar, o cigarro é inimigo de quem trabalha com a voz.

• Nunca fazer esforço vocal ou cantar quando não se apresentam boas condições de saúde, principalmente estados gripais ou crises alérgicas.

• Nunca expor o aparelho fonador a choques térmicos, como mudanças bruscas da temperatura do ar e alimentos ou bebidas geladas ou muito quentes.

• Evitar locais poluídos com fumaças.

• Nunca tomar medicamentos por conta própria; o uso de pastilhas, sprays ou anestésicos sem orientação médica pode agravar os sintomas e ter graves conseqüências em longo prazo.

• Evitar ingerir chás e infusões de efeito desconhecido, pois nem sempre resolvem o problema e podem acabar por irritar ou ressecar as mucosas.

• Não utilizar o álcool ou qualquer outro tipo de drogas como desinibidores, pois ressecam e anestesiam a garganta, provocando abusos vocais.

• Evitar gritar, falar muito alto ou sussurrar devido forçar o atrito exagerado das cordas vocais.

• Não trabalhar a voz ou ensaiar por mais de uma hora sem descanso, entre outros.

Como anda sua saúde musical?

A vida musica de qualquer musico se baseia em:

30% inspiração
70% transpiração

Uma simples ideia musical pode demorar horas pra ser feita e dedicação nunca será demais.
Mas será que estamos percorrendo o caminho certo?
Será que tenho estudado as coisas corretas e da maneira correta?

Afinal a grande maioria dos musicos evangelicos são autodidatas( tiveram um professor que mostrou o caminho, mas agora o percorrem sozinhos, baseados em livros e apostilas).

Aqui vão algumas dicas pra que sua saude musical melhore cada vez mais;

ambiente:
Um ambiente acolhedor e receptivo em casa é tudo que desejamos em nossa vida musical.
O local de estudo deve ter uma boa iluminação e temperatura.O som alcança a maioria dos espaços de uma casa, alguns podem até se sentir incomodados, procure um local que não atrapalhe ninguém.Escolha bem os horários de estudo e tempo fazer desse horário um hábito diário. Se soubermos aproveitar, a música promove integração sem igual entre familiares e amigos.



2° Aquecimento
Jamais comece a tocar ou a cantar do nada:
* coloque uma música relaxante(dê preferencia as musicas instrumentais);
* estabeleça uma pequena série de exercicios de aquecimento semelhante aos praticados por atletas, mantenha seu corpo relaxado : ombros, mãos e pés;Prolongue o aquecimento por no minimo 5 minutos.



postura:
Ao estudar um instrumento, passamos às vezes horas a fio, a ponto de perder a noção do tempo sentados na mesma posição.
Isso provoca uma inevitável sobrecarga em várias areas de nosso corpo, sobretudo na coluna.
Precisamos dar atenção a postura que tocamos nosso instrumento, isso de acordo com a sua estrutura fisica. e de acordo com o instrumento;
* verifique se a cadeira ou o banco permite que os seus pés fiquem firmes no chão;
*cantores devem sempre se lembrar de que se forem cantar sentados, devem manter suas costas eretas e longe do encosto da cadeira.

Quanto tempo estudar?
Um músico profissional chega a estudar 15 horas por dia.
Se esse não for seu caso,comece com 1 hora por dia.
Para se aprender um instumento é preciso repetir centenas de vezes a mesma coisa.
Porém o estudo mal orientado ou em em excesso pode gerar lesões por esforço repetitivos (L.E.R);
Procure sempre um professor para te auxiliar.
Tenha sempre um relógio e determine um tempo para cada série de exercicios.
No inicio é comum aparecerm dores nas pontas do dedos e no pulso.Se as mesmas persistirem não pratique a auto medicação, procure um profissional.

* não passe mais de uma hora estudando sem dar uma pausa.
Levante, dê uma volta, e reaqueça novamente.

A história da Música- parte 3.

…A musica não é vista como uma ocupação a ser perseguida por si mesma – a arte pela arte em si – simplesmente para o deleite pessoal, mas ela é sempre funcional. Como a música sempre é a expressão de uma cultura, descobrimos que o desenvolvimento da música na Bíblia refletirá os vários estágios de desenvolvimento do povo de Israel.
(a imagem acima de Davi dançando é do famoso pintor francês James Tissot).

 

Encontramos na biblia exemplos de adoração atraves da musica cantada, tocada e também dançada.

1º Em Exôdo 15 vemos que após o povo atravessar o mar vermelho e o exército de faraó ser destruido, todo povo se alegra.
Então Miriã, a profetiza, a irmã de Arão, tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram atrás dela com tamboris e com danças.(VER.20)

2° Em Juízes 11 vemos que após Jefté vencer a batalha, sua filha dançou:
Vindo, pois, Jefté a Mizpá, à sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danças; e era ela a única filha; não tinha ele outro filho nem filha.(VER.34)

3° Em 1° Samuel 18 vemos  o comportamento de algumas mulheres após Davi derrotar os filisteus.
Sucedeu, porém, que, vindo eles, quando Davi voltava de ferir os filisteus, as mulheres de todas as cidades de Israel saíram ao encontro do rei Saul, cantando e dançando, com adufes, com alegria, e com instrumentos de música.(VER.6)

4° Chegamos ao momento em que o próprio Davi dança quando enfim consegue levar a arca da aliança até sua cidade:

E Davi saltava com todas as suas forças diante do SENHOR; e estava Davi cingido de um éfode de linho.(VER.14)

E sucedeu que, entrando a arca do SENHOR na cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, estava olhando pela janela; e, vendo ao rei Davi, que ia bailando e saltando diante do SENHOR, o desprezou no seu coração.

As danças na Biblia não param por aqui, mas já nos dá uma noção exata de que o povo celebrava suas vitorias e conquistas dançando tambem, porém essas danças de vitorias não são relatadas no NOVO TESTAMENTO.

Usemos a dança para celebrar e nos alegrar diante do nosso Senhor.

Leia mais história da musica parte 2

Conheça o JAZZ.(parte 2)

A história do jazz
Músicos, historiadores, críticos e apreciadores americanos orgulham-se do jazz,
que nasceu na multicultural Nova Orleans.
Muitos o consideram a maior e mais original contribuição americana ao mundo.
Os historiadores rastreiam as origens do jazz em um diferente número de culturas e influências sociais que convergeram na Nova Orleans do século 19. O fator mais importante foi a importação de homens e mulheres da África e das Índias Ocidentais, trazidos como escravos para a América Colonial, junto com os refugiados que escaparam da ilha de Hispaniola fugindo da matança da Revolução Haitiana.
Escravização, colonialismo e exploração dos povos africanos tiveram papéis significativos no desenvolvimento da música afro-americana. No início do ano de 1800, os escravos se reuniram na Praça do Congo, em Nova Orleans, para tocar suas músicas e mostrar suas danças tradicionais. Os registros da época mostravam que os escravos usavam instrumentos de corda improvisados e tocavam tambores de maneira polirrítmica (ritmos sincopatizados múltiplos tocados simultaneamente).
Dois tipos de músicas afro-americanas foram importantes para o desenvolvimento do jazz: spirituals e músicas de trabalho. Spirituals eram músicas folclóricas religiosas que os escravos cantavam para expressarem seus desejos de liberdade e sua fé. Diferente da música, principalmente com base no ritmo das danças na Praça Congo, os spirituals eram vocais marcados por harmonias variadas e letras improvisadas.

Músicas de trabalho combinam o ritmo do trabalho com a cantoria e estão tradicionalmente ligadas às culturas da África Ocidental. Essas músicas eram usadas para sincronizar um grupo enquanto trabalhavam juntos, com um líder falando e o grupo respondendo. Muitos historiadores atribuem o padrão chamada e resposta no jazz a essa forma inicial de música afro-americana.
Os primeiros músicos de jazz nasceram na escravidão – permaneceu uma memória viva das pessoas que viveram antes da Proclamação da Emancipação dos escravos. E apesar dos elos oficiais da escravidão terem passado, os afro-americanos ainda são tratados injustamente por indivíduos e legislações locais.
Também entre os africanos e as pessoas do caribe estavam os europeus. Escoceses, ingleses, irlandeses, franceses, espanhóis e italianos deram contribuições distintas ao ponto de encontro de todas as culturas que é Nova Orleans. Com o passar do tempo, essas culturas começaram a emprestar e adotar umas das outras as tradições e a música. Os antropologistas chamam essa polinização cruzada de sincretismo. Para simplificar, onde a música africana tinha uma base mais ritmica, a música européia tinha uma concentração maior na melodia e harmonia. Uma aproveitou partes da outra. A música africana foi europeizada e vice-versa. Essa relação de troca persistiu durante o século XX e continua até hoje enquanto o jazz é tocado pelo mundo todo.
Coleção de Frank Driggs/Getty Images
Os Buddy Bolden Band,New Orleans, aproximadamente em 1900

As influências das danças na Praça do Congo, spirituals, blues, música crioula, música clássica européia e orquestras de instrumentos de sopro se combinaram para criar as formas iniciais do jazz.

O início do jazz não foi muito bem documentado. Buddy Bolden (considerado o primeiro músico de jazz) nasceu em 1877 e as primeiras bandas de jazz surgiram por volta de 1885. De acordo com o All Music Guide, Bolden formou sua primeira banda em 1895. Muitas das informações que possuímos hoje são provenientes de entrevistas de quando a loucura do jazz já estava instalada. E infelizmente, as músicas dessa época inicial nunca foram gravadas.
Um novo estilo de tocar piano, desenvolvido perto do fim do século 19, começou a deixar seu marco no jazz também. Mas o ragtime, diferente do jazz, não era uma forma improvisada de música. Um tocador de piano mantinha a batida com sua mão esquerda enquanto tocava uma melodia sincopatizada com a direita. No alto da sua popularidade no início do século XX, o ragtime realizou incursões com os músicos de jazz que começaram a incorporar e enfeitar a técnica com seu próprio estilo.
­­No início, o jazz e a dança estavam inextricavelmente ligados entre si. Muitos viam o jazz como promíscuo e relacionado à classe baixa, em parte devido às ligações raciais.
Mas nem todos se opunham a ele.
Músicos brancos estavam loucos para aprender a nova música e começavam a procurar músicos negros, então o jazz começou a explodir.

Leia mais: Conheça o JAZZ.(parte 1)

Conheça o JAZZ.(parte 1)

Dixieland, swing, bebop, acid jazz, hard bop e fusion – essas são apenas algumas variações do jazz que se desenvolveram nos últimos 100 anos.
Eles podem soar bem diferentes, mas ainda assim, são chamadas de “jazz”.

Por quê? O que faz do jazz o que ele é atualmente?

O Jazz – geralmente proclamada como “A Música Clássica da América” – recusa uma definição mais fácil.

E, de acordo com Louis Armstrong, um dos maiores artistas do jazz, se você tiver que pedir uma definição, você nunca saberá qual é.

Enquanto existe um certo elemento de verdade na filosofia de Armstrong (“você sabe o que é quando ouve”), os críticos e historiadores tentam entender e descrever o que torna o jazz uma das formas mais excitantes, exclusivas e complexas da música americana.

O Jazz foi criado em Nova Orleans por volta do século 20 e é melhor compreendido em termos de seus elementos básicos: improviso, sincopar, ritmo, blue notes, melodia e harmonia. A música realmente começou a tomar conta dos Estados Unidos e do mundo durante a Era do Jazz dos anos 20, quando avança para o rádio e a tecnologia de gravação permite que milhões adotem a cultura do jazz.

Neste artigo, nós veremos os elementos mais importantes do jazz e saberemos como escutá-lo de forma crítica. Também iremos aprender sobre a rica história da música.

Jazz music
Os ouvintes iniciantes ficam freqüentemente desorientados pelas suas primeiras experiências com o jazz. A estrutura desse estilo é mais complexa que a de outras formas populares de música. E por causa da sua natureza de improviso – com várias melodias e ritmos trabalhados juntos – que os ouvintes acostumados com formas mais estruturadas e previsíveis de música podem achar difícil acompanhar o jazz.
Mas os mesmos elementos que tornam o jazz difícil de apreciar em um primeiro momento é o que os ouvintes mais experientes apreciam.
­­­O primeiro passo para entender como funciona o jazz é saber o que ouvir. Jazz ensembles – que podem ter de 2 a 20 músicos – variação de estilo, tamanho e instrumentação. Mas eles estão unidos por três elementos básicos: improvisação, sincopar e blue notes.

•Improvisação – músicos e críticos concordam que essa é a alma do jazz. Isso ocorre quando um músico segue um momento de inspiração ao território desconhecido e compõe enquanto toca. A improvisação necessita de uma grande quantidade de habilidade e concentração. Quando músicos de um grupo conhecem bem o estilo de tocar uns dos outros, são capazes de seguir e dar apoio para fazerem partes novas e interessantes que podem ou não serem tocadas novamente.

A improvisação permite um tipo de comunicação entre os músicos conhecido como padrão de chamada e resposta. Esse é um elemento comum na música africana. Começa quando um solista, cantor ou músico envia um “chamado” e os outros participantes cantam ou tocam a “resposta”.

•Sincopar – refere-se a alterar a ênfase do ritmo da música ou padrão da batida para enfraquecer ou não acentuar as batidas e as notas. Para entender melhor o sincopar, experimente este exercício: com o seu pé, bata na contagem “um, dois, três, quatro” dizendo “e” entre cada número. Bater os pés nos números significa que você está na batida ou no ritmo.

Agora, enquanto estiver batendo em cada número, bata palmas todas as vezes que disser “e”. Bater palmas no “e” significa que você está marcando a batida fraca, também conhecida como offbeat. Cada vez que você bate palmas, está sincopatizando o ritmo. Esse exercício é uma versão simplificada da sincopatização. Mas os músicos mais experientes podem sincopatizar denominações menores de notas, dividindo os offbeats nas oitavas e décimas sextas de uma única contagem.

A sincopatização aparece no jazz quando dois ritmos são tocados juntos. É aí que o jazz consegue seu swing, a sensação que faz os ouvintes quererem bater o pé ou dançar. Se você for um músico de jazz, se não tiver swing não é jazz.

•Blue notes – ocorrem quando um músico toca ou passa pela escala, chapando algumas das notas (tocando-as meio passo mais baixo que o esperado). Essas são as notas dissonantes “extendidas”, notas que se escuta em blues e jazz. A escala do blues é uma escala pentatônica menor: as terceiras e sétimas notas de uma escala maior são chamadas (criando uma escala menor) e as segundas e sextas notas são retiradas e realizando uma escala pentatônica de cinco notas. Vamos ver como uma escala maior A natural se torna uma escala de blues.

A maior: A B C# D E F# G#

A menor: A B C D E F# G

Pentatônica menor (escala de blues): A C D E G

Dicas do que ouvir:
“Duke” Ellington
Louis Armstrong
Charlie “Bird” Parker
John Coltrane
Miles Davis

Leia mais: Conheça o Jazz parte 2

A história da Música- parte 2.

Já sabemos que a musica existe desde de que o Criador formou o que hoje há.

Agora teremos dois caminhos a seguir para escolher o segundo passo da historia da musica:

O contado pela História e o contado pela Biblia. Irei seguir a biblia para essa segunda parte.

Genesis 4:21 nos conta que da descendencia de Caim nasceu Jubal,filho de Lameque, sete gerações depois de Adão.
Ele inventou a lira (kinnor)e a flauta (ugav).

Já o nome Jubal (yuval = chifre de carneiro) traz em si uma referência ao mais destacado dos instrumentos em Israel, a saber, o shofar (chifre de carneiro).

Jubal tinha um irmão, Tubal-Cain, o qual é conhecido por nós como aquele que fabricava ferramentas de bronze e de ferro.

Tem sido assumido, de forma geral, que ele provavelmente deve ter tentado construir os primeiros instrumentos de metal, tais como a trombeta.

Conforme continuamos na leitura do livro de Gênesis, o capítulo 31:27 relata a história da fuga de Jacó de Labão, e nos apresenta um instrumento adicional, o tamborim.

Ao mesmo tempo, o primeiro conjunto para execução de música na sociedade nos é apresentado: era costume enviar pessoas no caminho, celebrando com a execução de música e com júbilos.

Os instrumentos encontrados até aqui (com exceção da trombeta) eram típicos de um contexto nômade. Eles eram pequenos e portáteis, e fabricados com materiais encontrados facilmente no contexto geográfico e econômico do nomadismo: juncos, peles de animais, madeira, cascos de tartaruga, etc. Eram tocados ou como instrumentos solo ou usados para acompanhar o canto.
Paramos no livro de Genesis e a história de musica está apenas começando.
As primeiras familias habitantes da terra que foram os descendentes de Adão tiveram a necessidade de se expressarem alem do canto, a arte de cantar.
A musica não é vista como uma ocupação a ser perseguida por si mesma – a arte pela arte em si – simplesmente para o deleite pessoal, mas ela é sempre funcional. Como a música sempre é a expressão de uma cultura, descobrimos que o desenvolvimento da música na Bíblia refletirá os vários estágios de desenvolvimento do povo de Israel.